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O AMBÃO

O termo ambão, também designado abão, qualifica a flâmula ou o estandarte de formato lanceolado, preso à frente do púlpito ou cavalete laico ou pendurado em cruzeiros, onde figuram insígnias episcopais ou a simbologia cristã, obedecendo, nas cores, o ano litúrgico. O ambão serve para anunciar as épocas do Ano Litúrgico e, quando usado nas catedrais protestantes, também anuncia a presença do bispo local.

 

Historicamente o ambão (abão) teria surgido no segundo século nas igrejas da Ásia lembrando o costume dos missionários e pregadores da Era Apostólica de estender suas capas (casulas) quando da proclamação da Palavra de Deus. Com a organização da Igreja em regiões eclesiásticas (dioceses) os bispos regionais usavam, em suas vestes litúrgicas, símbolos cristãos já incorporados ao cotidiano da Igreja paleo-cristã, que serviriam de modelo para o ambão. Assim, paulatinamente o ambão foi incorporado à práxis do altar. Com a Reforma Protestante, os reformadores passaram a usar o ambão com inscrições além dos símbolos. Ainda hoje é comum se ver, em igrejas evangélicas não litúrgicas, o uso de trechos da Escritura no ambão ao invés da simbologia cristã.

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