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Os documentos bíblicos são confiaveis

A confiabilidade da Bíblia é um dos pontos que mais geram debates nos últimos séculos, principalmente por críticos que tentam desacreditar os relatos narrados nas Escrituras, enquanto avançam pesquisas arqueológicas que comprovam sua historicidade.

 

Contudo, estudiosos apontam que os escritos do Antigo e do Novo Testamentos são com certeza os mais confiáveis já encontrados. Os livros foram ratificados por achados importantes.

 

Descobertas arqueológicas confirmam que os livros do Novo Testamento, por exemplo, foram escritos dentro de uma geração do tempo de Jesus. Portanto, os relatos dos papiros encontrados mostraram-se confiáveis para os pesquisadores.

 

 

Papiros

 

A Biblioteca de John Rylands, em Manchester, Reino Unido, expõe o “fragmento de São João”, que é parte de um papiro que conta parte da história de Jesus, e que remonta a poucos anos após a morte do discípulo João.

 

Há também o Papiro Chester Beatty, arquivados em parte na Biblioteca de Chester Beatty, na Irlanda, e outra parte na Universidade de Michigan, Estados Unidos. Os manuscritos estão no grego e contém onze manuscritos no grupo, sete destes consistem em livros do Antigo Testamento, três são do Novo Testamento.

 

Também temos os Papiros de Bodmer II,

 

que consiste em um grupo de vinte e dois papiros descoberto no Egito, batizados em homenagem a Martin Bodmer. Os papiros contém trechos do Antigo e Novo Testamento e estão preservados na Biblioteca Bodmeriana, em Cologny, na Suiça. Dois dos papiros estão na Biblioteca do Vaticano, depois que foram comprados em 2007.

 

A comparação do grego nos achados mais antigos sobre o Novo Testamento, segundo estudiosos, aumenta a confiança quanto à transmissão do texto. Os papiros permitiram a ponte na linguagem com os escritos de datas mais tardias.

 

Tradição oral

 

Antes de ser escrito na forma dos papiros,

 

o Evangelho foi transmitido de forma oral. Essa informação é especialmente importante quando consideramos o momento cultural em que estão inseridos os acontecimentos.

 

Na cultura judaica, os meninos eram educados para decorar todo o Antigo Testamento, recitando oralmente aos seus mestres. As palavras dos rabinos também eram repassadas de forma fidedigna. Desta forma, nenhum povo esteve tão preparado para preservar oralmente os relatos sobre Jesus Cristo.

 

Historiadores afirmam que as pequenas variações nos relatos dos acontecimentos nos quatro evangelhos, demonstram justamente a confiabilidade da tradição oral, já que não há nenhuma variação prejudicial aos acontecimentos.

 

 

Mateus, Marcos, Lucas e João descrevem, cada um da sua maneira, os mesmos acontecimentos, sendo que dois deles sequer foram discípulos de Jesus Cristo. Ou seja, tiveram que buscar informações para escrever.

 

O Cânon

 

A palavra “Cânon”, que deriva do grego “kanón”, utilizado para designar uma vara que servia de referência como unidade de medida, se refere a lista de livros contidos nas Escrituras que foram considerados dignos de serem incluídos entre os 66 livros da Bíblia Sagrada. É a lista de livros reconhecidos pela igreja como documentos de inspiração divina.

 

Por conta deste conceito, de que os livros da Bíblia são divinamente inspirados (2 Timóteo 3.16), criou-se a ideia de regra de fé contida no Santo Livro. A Confissão de Fé de Westminster (1647) se refere aos livros da Bíblia como tendo sido “dados por inspiração de Deus, para serem a regra de fé e vida”.

 

No livro de ficção “O Código Da Vinci”, Dan Brown menciona a existência de “mais de oitenta evangelhos”, porém, ele não menciona que esses outros “evangelhos” não são historicamente confiáveis.

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